A Banda

Fundada em 16 de Outubro de 1951

Historial da Banda

Segundo registo históricos, em 1860 existia a União Filarmónica de São Romão, com referência a diversas atuações e registos da época, inclusive a receção do Rei D. Carlos na sede do concelho. Contudo, foi a 16 de outubro de 1951, por iniciativa do Comendador Evaristo Martins Nogueira que com o novo pároco Ver. Padre José Moreira Martinho, fundadores e grandes beneméritos desta Associação e da terra, acompanhados pelo Sr. Alberto Figueiredo Oliveira e António Maximiano Guimarães, que se deu a sua fundação como Academia de Santa Cecília. Comemora em 2022 o seu 71º aniversário.

Desde 1951 a Academia de Santa Cecília, conta no seu historial com inúmeras atuações, concertos na rádio e televisão com destaque nos programas Praça da Alegria e Festa é Festa, participações em intercâmbios no país, na Madeira em 2003 e 2019 em França, em Domfront-en-Poiraire, Normandia, obtendo, nos seus concertos, sempre grandes elogios.

Hoje a Academia de Santa Cecília de São Romão, tem cerca de 40 elementos, distribuído por idades entre os 10 e 77 anos, sendo os jovens mais de 2/3 dos componentes. Conta ainda com uma dinâmica escola de música com 22 elementos e quadro técnico. Está num processo de atualização e modernização com vista a preparar e consolidar a banda, no futuro.

A regência encontra-se a cargo do Maestro João Carlos Martins da Cruz, licenciado em Professores de Educação Musical do Ensino Básico pela Escola Superior de Educação de Coimbra.

A Fundação da banda

Direção Fundadora da Banda Academia de Santa Cecília

Falar da Banda da Academia de Santa Cecília é lembrar os tempos em que começou a germinar a ideia da necessidade de aproveitar as potencialidades de tantos e tantos jovens que havia em abundância em São Romão. Terra que tinha de recorrer a estranhos, sempre que necessitava de instrumentais para abrilhantar o que tal exigisse. Lembra-se o saudoso Rancho das Serranitas e a necessidade de recorrer a músicos de fora para compor a “tocata”.

Falar da Banda é recordar os tempos em que começa a dizer-se em São Romão que o Sr. Evaristo Nogueira se prontificava a gastar o que quer que fosse para se arrancar com esse projecto, que passava pela aquisição de instrumentos e contratação de maestro.

 A ideia ganha forma rapidamente e, honra seja feita, temos que referir o Senhor Padre Martinho como um dos grandes obreiros, especialmente pela relação que tinha com quem foi o grande benemérito desta terra a quem se deve quase todo o necessário, para que a Banda viesse a existir.

Não podemos esquecer um outro homem, também grande impulsionador, que foi “Alberto João do da Rita”, de nome próprio Alberto Figueiredo Oliveira, não só pelo que fez em prol da fundação, como ainda do aproveitamento dos seus conhecimentos para ser o professor de alguns de nós, dando assim apoio ao trabalho do maestro.

Relembra-se também o Sr. Maximiano Marques Guimarães, pessoa que também esteve ligada a fundação da Banda, e que com o Sr. Padre Martinho e Sr. Alberto F. Oliveira formaram o Corpo Directivo durante muitos anos.